Arianna Savall
Harpista
Arianna Savall Figueras nasceu em Basileia (Suíça), em 1972, no seio de uma família de músicos. Iniciou os seus estudos de piano com Susanne Hockenios e de harpa clássica com Magdalena Barrera. Em 1991 começou, paralelamente, os seus estudos de canto com Maria Dolors Aldea no Conservatório de Terrassa, onde finalizou os estudos de canto e harpa.
Em 1992 iniciou o estudo de interpretação histórica com Rolf Lislevand no Conservatório de Toulouse (França) e frequentou diversos cursos com Andrew Lawrence-King e Hopkinson Smith, bem como com os seus pais, Montserrat Figueras e Jordi Savall.
De 1996 a 2001, voltou à Suíça para fazer um Aufbaustudium de canto com Kurt Widmer na Schola Cantorum Basiliensis e, ao mesmo tempo, especializou-se em harpas históricas com Heidrun Rosenzweig. De 1997 a 2008, colaborou em numerosos concertos e gravações com Hespèrion XXI e com o selo Alia Vox grava o seu primeiro disco “Tonos Humanos” de José Marin, onde acompanhou a sua mãe na harpa e obteve o “Diapason d’Or”.
Entre as últimas gravações que participou podemos citar “Don Quijote” que recebeu o prémio “Record of the year” (Midem Classical Awards 2006), “La Folia” e “Ninna Nanna”, “Diáspora Sefardí” (nomeado para os Grammy Awards de 2001).
Paralelamente, colabora e grava com outros grupos, como Mala Punica (“Helas Avril”, Erato), Ricercar Consort (“Sopra la Rosa”, Mirare), Rolf Lislevand (“Alfabeto”, Naïve), Pedro Estevan (“El aroma del tiempo”, Glossa), Il Desiderio (“Jouissance vous donneray” e “Vergine Bella”, Aelus), Capella Antiqua Bambergensis (“Klang der Staufer”, CAB Records) e La Fenice (“Un Camino de Santiago”, Ricercar).
Arianna Savall Figueras atuou na Europa, Estados Unidos, América do Sul, Austrália, Japão, Nova Zelândia, Coreia do Sul, Singapura, Turquia, Rússia, Canadá e Israel.
Em 2009 criou com o seu companheiro, Petter Udland Johansen, o conjunto Hirundo Maris, especializado em música antiga, do Medieval até ao Barroco. Em 2012, gravaram “Chants du Sud et du Nord” (ECM).
No final de 2009 apareceu o seu segundo trabalho, de criação própria, “Peiwoh” (Alia Vox) uma homenagem às harpas. Com uma canção desse álbum (“Si Tornes) foi finalista, em 2011, do III Prémio Miquel Martí i Pol. Também recebeu a distinção “World Music from Catalonia 2011”.
Colabora com diferentes harpistas, como Robin Huw Bowen, Sirin Pancaroglu, Myrdhin e Zil.
Realiza numerosos cursos e ensina na Escola de Música de Bellaterra (El Musical).
Mais informação:
